Crack,um caminho sem volta Especialistas acreditam que as chances de recuperação de um usuário de crack são baixissímas ,pois, a vontade de voltar a usar a droga é grande demais.

Jaliade Chaves e Juliana Sobral

Derivada da planta da coca resultante da mistura de cocaína ,bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada ,resultando em grãos que são fumados em cachimbos, o crack vem se alastrando como uma verdadeira“epidemia” pelo

O crack nada mais é do que a forma mais acessível da cocaína, batizada de “a droga dos ricos”,o que facilitou sua propagação por ser mais ba-rata mas, em compensação seus efeitos são menos duradouros.
“Ums amigos meus me mostraram a droga a mais ou menos dois anos,é baratinha qualquer trocado que você tem serve ,cinco reais é a pequena,tem de dez e assim conforme o que tem ”,afirma F.S.L.,17 anos ,usuário da droga,quando perguntamos a respeito de como conheceu o crack. Efeitos:
Geralmente comercializado em centros periféricos,e consumido pelos mais distintos grupos sociais,o crack tem como efeito:a falta de sono,inibição da fome, alta agressividade,euforia aumento da auto-estima,além das características físicas:destruição de neurônios,degeneração dos músculos do corpo(rabdomiólise)o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo :ossos da face salientes,braços, e pernas finos e costelas aparentes.“Nós aqui passamos noites e noites sem dormir e sem comer ‘tá’ entendendo,viramos a noite literalmente.” Diz F.S.L. sobre os efeitos da droga.
A maioria das pessoas que bebem ou usam qualquer outro tipo de droga,não necéssariamente torna-se-ão dependentes de quaisquer que seja ela,mas no caso do crack sim,com apenas três ou quatro doses,às vezes até na primeira ,o usuário se torna completamente viciado.
O uso do crack e sua potente dependência psíquica frequentemente leva o usuário a gastar e vender tudo o que tem, ficando somente com a roupa do corpo,vivendo apenas para a droga não conseguindo ter uma rotina de trabalho,de estudos o quer que seja.
Prevenção neste caso é o melhor a fazer, evitar que adolescentes ou,até mesmo, crianças e adultos entre em contato com a droga,porque as chances de recuperação dessa doença ,que muitos especialistas chamam de “doença adquirida” ,são muito baixas ,pois exige uma submissão voluntária ao tratamento por parte do dependente,o que dificulta pois a vontade de usa-la é muito forte e seus efeitos altamente letal.